Cia. Madeirite Rosa realiza apresentações gratuitas do espetáculo infanto-juvenil “Pro Mundo Virar”

A Cia. Madeirite Rosa (@madeiriterosa) está realizando uma temporada gratuita para celebrar os dez anos do grupo.

Foto Suelen Dias


No dia 27 de abril (sábado), às 16h, com entrada gratuita, o espetáculo “Pro Mundo Virar” será apresentado na Casa Laudelina, no Canindé.


“Pro Mundo Virar” narra a história de Ela, uma garotinha criativa, que gosta de dançar e de cantar, mas não encontra espaços para suas criações e inspirações ao longo da vida. Ao tentar desbravar novos caminhos, Ela acaba escorregando para um outro tempo e espaço, onde cantar, criar e dançar é tão comum quanto respirar, e onde inventar é parte fundamental da vida. 


Unindo teatro, dança, música e poesia, o espetáculo “Pro Mundo Virar” aborda com delicadeza e comicidade diversos temas que permeiam o cotidiano de trabalhadoras, crianças e adolescentes, reforçando a importância da criação e reflexão humana nos processos de transformação e renovação do mundo.


As apresentações fazem parte do projeto “Cia. Madeirite Rosa 10 ANOS” contemplado na 17ª Edição do Prêmio Zé Renato para a Cidade de São Paulo, com o qual o grupo realizará cerca de 30 apresentações gratuitas e rodas de conversas em diferentes regiões da cidade de São Paulo, até o fim de 2024.


Sobre a Cia. Madeirite Rosa

A Cia. Madeirite Rosa é composta por seis mulheres artistas e educadoras, e surgiu em 2013 com o intuito de investigar uma linguagem cômica crítica diretamente atravessada pela questão de gênero. Vindas de experiências com outros grupos de teatro, as atrizes reuniram-se em torno de experimentos cênicos e intervenções artísticas em espaços periféricos de grande circulação, como feiras, terminais urbanos, ruas e espaços de mobilização social – todos locais nos quais há o debate ou são observadas e vividas as diversas realidades de exclusão presentes na cidade de São Paulo.


“Observamos que rir conjuntamente das situações que promovem identificação pode fortalecer os vínculos de solidariedade e a imaginação coletiva, e aqui enfatizamos a necessidade de que, em uma sociedade desigual no que tange ao gênero, esses imaginários possam ser compartilhados a partir de e entre mulheres, e nunca reforçando estereótipos generalizantes”, comenta o grupo Madeirite Rosa


O nome do grupo vem de “madeirite” – placa feita com restos de madeira que, por ser de baixo custo, é usada no cercamento provisório de obras, mas que passou a ser usada de forma permanente na construção de casas em determinadas realidades sociais. Nesse material, a coloração rosa é de uma tinta que dá força a essa frágil placa. O nome foi escolhido para dialogar com uma realidade de exclusão da cidade de São Paulo, onde o que é provisório acaba sendo apropriado como permanente, fruto da precariedade. Todas as  artistas do grupo eram militantes em ocupações por moradia no extremo sul da cidade de São Paulo, onde o material madeirite rosa era amplamente usado nas construções dos ocupantes.


Informações: www.facebook.com/madeiriterosa e www.instagram.com/madeiriterosa

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